Mostrando postagens com marcador lenormand. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador lenormand. Mostrar todas as postagens
terça-feira, 11 de março de 2014
Caminhos: destino ou escolha
Parte das pessoas que conheço exercem pelo menos 2 atividades distintas. Muitas vezes, é por uma questão econômica, de sobrevivência. Em alguns casos, por exclusiva realização pessoal e profissional. Uma das moças que, por 8 horas diárias, serve café na padaria, contou que, também à noite, trabalha na lanchonete da cunhada por mais 4 horas. Tenho amigos que trabalham com balconistas, professores, comerciários e que reservam as noites e os finais de semana para apresentações com seus grupos musicais. Eu mesmo já passei por isso em diversas ocasiões: dava aulas durante o dia e fazia faculdade à noite; em seguida fui trabalhar como estagiário num escritório de arquitetura e, nos finais de semana, trabalhava para uma ONG.
Os CAMINHOS é uma carta do oráculo chamado Lenormand (que algumas pessoas chamam de "baralho cigano") e que nos remete imediatamente à ideia de livre arbítrio. Sempre temos escolha, inclusive, quando decidimos não escolher. O Gênesis narra talvez a mais dramática de todas as escolhas: criados dentro dos limites do chamado Jardim do Éden (ou Paraíso), Adão e Eva abandonaram uma vida feita unicamente de benefícios (eternidade, ausência de dor, sofrimento, etc) em favor de algo que hoje chamamos de "liberdade de pensamento". Sim, de pensamento pois ao serem proibidos de provarem do "fruto da Árvore do Conhecimento" estavam sendo proibidos de adquirirem conhecimento, ou seja, o substrato que nos permite entender, compreender, que nos dá elementos para elaborarmos raciocínios mais complexos, elaborar planos, estratégias, ações, estabelecer metas, calcular resultados, etc. Em nome dessa liberdade de formarem suas próprias opiniões, tirarem suas conclusões, decidirem o que é mais conveniente (ou importante, ou interessante, etc), optaram por romperem com os limites impostos (o do Conhecimento e o do Jardim) e vivenciarem as consequências.
Sim, porque "consequência" é a palavra e a ideia inteiramente associada ao livre arbítrio. Toda forma de liberdade carrega consigo uma enorme dose de responsabilidade. Cada decisão que fazemos no dia a dia traz consigo um comprometimento nosso. Se decido enfrentar uma longa fila no banco antes de ir postar uma carta no Correio, estou me responsabilizando pela possibilidade de me atrasar e acabar não conseguindo enviar a tal carta e todas as consequências decorrentes desse não-envio.
Na vida fazemos opções o tempo todo, mas nem sempre e não necessariamente elas implicam em se
abandonar algo em favor de outra coisa. Os CAMINHOS, também, não são indicativos de coisas ou situações opostas ou antagônicas. Muitas vezes seguem lado a lado, como numa larga rodovia, permitindo escolher em qual das pistas queremos seguir. Para bem os trilharmos necessitamos vê-los claramente e ter algum jogo de cintura e diplomacia. Mudamos de pista à nossa vontade, mas estamos sempre indo numa mesma direção. Quando optar se fizer absolutamente necessário, estaremos mais capazes, mais preparados e conscientes do que realmente queremos ou necessitamos.
Qualquer que seja a escolha (um parceiro, uma profissão, um sócio, uma viagem, um carro, ter ou não filhos, ir a este ou aquele restaurante, etc) sempre haverá algo deixado de lado, algo que acabou não sendo escolhido. Viver se lamentando por aquilo que deixamos de fazer, de adquirir, de escolher, de privilegiar é tolice pois não podemos voltar atrás e modificar o que foi feito. Mas, lembre-se: sempre podemos corrigir e melhorar aquilo que escolhemos.
Marcadores:
bifurcação,
caminho,
carta,
cartomancia,
encruzilhada,
escolha,
escolher,
estrada,
lenormand,
liberdade,
livrearbítrio,
opção,
selecionar,
tarô,
tarot
Local:
Leopoldina - MG, Brasil
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
A Chave: revelando oportunidades
Assumir que são nossas decisões pessoais que influenciam aquilo a que chamamos de "destino" é algo que muitas vezes procuramos, de todas as maneiras evitar. Responsabilidades, as temos muitas, por que então não transferir algumas delas a outrem? Por que fingimos não compreender o profundo significado daquele antigo e sábio ditado: "sempre colheremos aquilo que semearmos"?
Tantas são as pessoas que buscam nos oráculos e sortilégios a solução de seus problemas, acreditando que a simples consulta a eles resultará em respostas prontas, precisas e definitivas. Essas pessoas se recusam a ver que as cartas, os búzios, os mapas astrológicos, as runas, as folhas de chá, as borras de café, as varetas e moedas do iChing que consultam, por exemplo, são simples instrumentos utilizados para estimular uma reflexão mais profunda, que por sua vez auxiliará em escolhas mais apropriadas, em decisões mais coerentes. Nada de mágico existe naquelas laminas de papel estampado, nem em qualquer outro tipo de material de consulta oracular. Existe, isto sim, uma "mágica" (assim, entre aspas) e ela a se processa dentro de quem as consulta.
O tarólogo é um estudioso dos símbolos e de suas combinações, mas não é a solução dos problemas de quem o busca. Ele é uma ponte, uma CHAVE que, se bem usada, pode ajudar a abrir as portas da percepção de quem o procura. Simples assim.
Temos que assumir, de forma consciente, que somos os únicos responsáveis pelas atitudes com que enfrentamos os desafios da vida e, consequentemente, pelos resultados provocados por todas as nossas ações. Possuímos o enorme privilégio em poder escolher o caminho a seguir usando o nosso livre arbítrio. Podemos nos abrir para possibilidades, nos libertar da prisão dos condicionamentos, nos isolar para melhor avaliarmos e liberar toda a nossa criatividade e alegria de viver, bastando saber apenas em que porta devemos, ou não, usar nossa Chave, ou seja, o nosso bom senso.
A CHAVE é uma das 36 cartas que compõem o oráculo Lenormand, também chamado de Baralho Cigano. Símbolo de aberturas e fechamentos, representam os "códigos e senhas" que podemos ou devemos usar para termos acesso àquilo que desejamos. Ao mesmo tempo que pode significar um "insight", uma lembrança que temos, ao acaso, e que acaba sendo uma resposta ou solução a um problema, ela também pode significar um segredo, algo "guardado a 7 chaves", como se costuma dizer. Da mesma forma que ela significa libertação, pode significar aprisionamento: pode ser a revelação de algo secreto, ou manter algo em segredo, escondido.
Numa leitura cartomântica, a carta da CHAVE, dependendo da posição em que se encontra, pode estar significando que a solução para o problema, a resposta já existe dentro, ou então muito próximo, daquele que a está buscando. Revelando mistérios e segredos, permitindo que tenhamos acesso a conhecimentos, a CHAVE nos fornece a oportunidade de novos e mais significativos começos.
Marcadores:
baralho,
búzios,
carta,
cartomancia,
cartomante,
chave,
cigano,
destino,
iching,
lenormand,
mágica,
oráculo,
tarologo
Local:
Leopoldina - MG, Brasil
Assinar:
Postagens (Atom)