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quinta-feira, 17 de abril de 2014
4 DE OUROS: a necessidade da prática do desapego
Já ouviu crianças brincando e uma delas dizendo: "Tudo meu!"? Pois é, essa é a essência do 4 DE OUROS, uma das cartas entre os Arcanos Menores do tarot e que faz referência ao aspecto material.
A gente vivencia a energia desse arcano quando nos sentimos poderosos, imbatíveis, os donos do mundo! É quando assumimos o nosso lado Imperador em seu melhor sentido: estável, competente, seguro, estruturado. Mas também podemos estar vivendo a sua "sombra": egoísta, prepotente, fechado em si mesmo, cheio de regras e normas pessoais, inseguro e controlador.
Como em quase todas as situações da vida onde o medo de perder o controle da situação ou de ser subtraído em seus bens materiais e emocionais ocorre, pode estar acontecendo um bloqueio de energia. O apego excessivo a qualquer coisa é o grande causador dos obstáculos que impomos ao fluxo dos benefícios que estamos aptos a receber e compartir.
Ter um bom e belo carro, mas que nunca é tirado da garagem por medo de sujá-lo, sofrer algum tipo de acidente, tê-lo roubado não é precaução, mas uma forma de apego da qual, nem mesmo o dono, tira proveito. Vemos isso repetir-se de maneiras bastante corriqueiras em nosso dia a dia, por exemplo quando, mesmo podendo, não nos permitimos ir a um bom restaurante, nos vestirmos com roupas confortáveis e de qualidade, não nos prestarmos a dar atenção e tempo a um amigo ou a um projeto assistencial. E, por favor, note bem: eu escrevi acima "mesmo podendo", isto é, quando os custos desses prazeres não irão interferir ou muito menos abalar a nossa estabilidade ou segurança.
O 4 DE OUROS pode significar que estamos num momento de reavaliar a nossa relação com nossos bens materiais. Que é chegado o momento de aprendermos que dinheiro é apenas algo abstrato, uma representação das coisas que nos dão subsistência ou que proporcionam mais prazer e beleza às nossas vidas. Não é sujo, pecaminoso, vergonhoso tê-lo ou não. O que importa é a maneira como o manipulamos e o valor que nós própios lhe atribuimos. Essa é a essência desta carta.
Como sempre, o caminho do meio é a opção mais recomendada: nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Adquirí-lo merecidamente e usá-lo de maneira equilibrada, sem lampejos de prodigalidade ou de sovinice, em benefício próprio e dos outros é uma forma correta de lidar com a sua energia. Gente que tem muito medo de perder (dinheiro, tempo, status, poder, o amor e a atenção alheia, etc) também não prospera, pois não está exercitando criativamente essa energia. Também, por outro lado, aquele que acha que o Mundo vai-se acabar amanhã e que portanto dilapida patrimônios, não se doa a ninguém e a nenhuma causa, não tem ideais, está fadado a um futuro bastante inóspito, pois como diz o ditado: "dinheiro não aceita desaforo".
Quando o 4 DE OUROS sai numa tiragem, dependendo da sua posição, podeservir para nos lembrar que devemos praticar o desapego. Desapegar-se não é de forma alguma renunciar a algo que nos é importante, mas não ser escravo, não ser dependente desse algo.
Desapegar-se é reconhecer a impermanência de tudo o que vive. Nada é eterno e, ao contrário do que os faraós do Antigo Egito acreditavam, não adianta acumular pensando numa vida futura, pós-morte. Nada do que é material nos acompanhará quando este ciclo de existência se findar.
Portanto, aproveitar e cuidar bem do que nos é materialmente aprazível é uma coisa. Ser doentiamente dependente desses mesmos bens, hipervalorizando a sua presença em nossas vidas, é outra, bem diferente.
Quando o 4 DE OUROS aparece numa leitura de tarot, o melhor conselho seria reavaliar a importância das posses, dos bens materiais em nossa vida e observar se o apego exagerado a um objeto, pessoa ou situação não seria decorrente de uma baixa-estima longamente cultivada. Devemos lembrar que o naipe de Ouros, ao qual essa carta pertence, diz respeito à matéria, ou seja, ao mundo físico, real, palpável e que para dele bem desfrutarmos não podemos nunca deixar a balança pender para um só lado. Há que se buscar a harmonia do Material com os outros 3 aspectos da nossa existência: o Racional, o Emocional e o Espiritual.
Privilegiar um deles em detrimento dos demais é romper o equilíbrio que nos permite viver em paz, de maneira plena em comunhão com os demais seres que habitam este planeta, usufruindo do bem maior que possuímos: a própria Vida.
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Local:
Leopoldina - MG, Brasil
domingo, 23 de março de 2014
Responsabilidade: o atributo do IMPERADOR
Tirei uma carta do tarot, nesta manhã de domingo, pensando em qual seria o seu conselho para melhor vivenciarmos a semana que se inicia, a última deste mes de março. A carta escolhida aleatoriamente foi o Arcano IV, O IMPERADOR.
Essa figura representa, arquetipicamente, o administrador que existe (ou deveria existir) em todos nós. É o governante, o gerente, o pai, o patrão, o chefe, o diretor, o supervisor, o general, o provedor, o monarca, o responsável, enfim, por si e pelos seus. Representa o nosso aspecto organizador e controlador. É a maneira que nos portamos na condução dos nossos negócios, nossos relacionamentos, nossos interesses, nossa vida. É nosso sentido de segurança pessoal, da nossa autoestima, de sabermos que podemos fazer o melhor e que temos condições próprias de gerir aquilo que primeiro pensamos, depois plantamos, finalmente colhemos e agora devemos dar-lhe um sentido de utilidade, de organização, uma finalidade que nos agrade e que beneficie aos demais por quem somos responsáveis. Se nas últimas semanas investimos tempo, trabalho, amor, dinheiro, dedicação na realização de algo, agora é a hora de começar a colher e cuidar dos frutos colhidos.
Começa hoje mais um período em que testaremos (e seremos testados), durante os próximos 7 dias, na nossa capacidade administrativa. Como vamos conduzir aquilo que temos e o que somos vai depender exclusivamente de quanto estamos preparados para esse papel: o de IMPERADOR de nós mesmos. Mas cabe aqui um alerta: sejamos cuidadosos para que não nos tornemos verdadeiros déspotas para com os outros, ou escravos de nós mesmos pelo simples uso errôneo do poder que esse Arcano representa.
A cada no dia, a cada nova semana nutrimos novos sonhos, esperanças, interesses, investimentos e responsabilidades que estão sempre intimamente associadas à realização das nossas expectativas. O IMPERADOR é uma nítida lembrança disso: responsabilidade. Ser responsável não significa "engessar-se" numa determinada posição ou idéia, assumir uma postura arcaica de um tradicionalismo caduco, ou sentarmos sobre os louros das nossas vitórias anteriores, ou mesmo não nos arriscarmos. É, na verdade, assumirmos que somos responsáveis pelos nossos atos e que todas as nossas ações na execução dos mesmos irão refletir essa nossa atitude.
Então, amigos, é hora de arregaçarmos as mangas e assumirmos total responsabilidade por aquilo que somos e pelo que temos, cuidando para que possamos trilhar harmoniosamente nossa vida, colaborando para que os demais possam se beneficiar das nossas atitudes e realizações. Esse é o compromisso de um pai responsável, de um administrador competente, de um gerente capaz, nunca importando o tamanho dos seus domínios.
Boa semana e muito sucesso a todos!
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Leopoldina - MG, Brasil
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