Desconheço a autoria ou qual tenha sido a finalidade original dessa imagem mas sempre que a reencontro em alguma pagina da internet lembra-me tudo o que a ideia de Vida pode conter.
Até mesmo aquele paradoxo sobre o que veio primeiro, o ovo ou a galinha, com que toda criança se diverte, retorna, desta vez mais sério e instigante.
Planeta terra, azul como na descrição do astronauta, encerra em suas entranhas o fogo, em forma de magma. É a vida em ebulição, incandescente em sua força criativa e transformadora. É o fogo, o sopro da Criação, a materialização do poder gerador, a concretização da vontade, o calor que nutre, acolhe, abriga, cura e protege.
Esse ovo espacial, cuja serena casca, recortada por mares e continentes, não revela o âmago vivo, o coração pulsante de suas entranhas. Mantém-se girando em órbitas que os homens da ciência qualificam e quantificam baseados em... em que coordenadas espaciais, dentro do infinito, podem os homens se basearem? Neste momento em que digito este texto, onde exatamente me encontro? E em que posição, se levarmos em consideração todo o espaço que nos abriga, e não apenas usarmos como referencias estes pequenos corpos do nosso sistema, uma galaxiazinha de nada flutuando na imensidão escura do Universo?
Essa foto, propositalmente construída, lembra um embrião, uma vida que acontece numa mágica que só mesmo os deuses poderiam ter imaginado. Alquimista-mór, o Criador nos fez assim, ovo e galinha ao mesmo tempo, criaturas e criadores, invólucros e essência.
Quando nos deparamos, numa leitura de tarot, com a carta de um Ás, e em especial o ÁS DE PAUS, imediatamente a associo a estas mesmas ideias: fonte geradora de novas energias, o momento da criação, quando uma ideia começa a ser materializada. Chocadeira de ideias, emoções, desejos, vontades, inspiração, o ÀS DE PAUS simboliza a matéria prima que constitui os sonhos. A inspiração que motiva a imaginação, o raciocínio, a emoção e o físico a produzirem algo que antes era apenas uma idéia. É a fertilidade, o nosso potencial de gerarmos, gestarmos e parirmos tudo o que imaginamos, tudo o que só existe como uma ideia, pequena ou grande, dentro das nossas mentes.
Vivenciar e meditar sobre a energia contida nos Ases, especialmente no ÁS DE PAUS, é reconhecer-se funcional, potente, consciente, ativo, participando, como autor e como plateia, dessa mágica chamada Vida.
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quinta-feira, 29 de maio de 2014
ÁS DE PAUS: Germinal
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quinta-feira, 15 de maio de 2014
7 DE ESPADAS: O TIRO PELA CULATRA
Uma conhecida companhia italiana produtora de máquinas para fazer café expresso, destaca-se pela qualidade e criatividade das suas campanhas publicitárias. Há algum tempo lançaram uma em que associavam seus produtos aos heróis das histórias em quadrinhos. A ilustração acima, tirada de uma das suas publicidades, traz a Mulher-Gato, das histórias do Batman, surpreendida por um... gato! E, pela atitude de ambos, a surpresa, além de naturalmente inesperada, é bastante ameaçadora.
Ela, que certamente havia invadido o território do felino, busca esconder-se, até encontrar uma saída para a situação, usando uma xícara de fumegante café como escudo. O gato verdadeiro, por sua vez, tem como vantagem o tamanho e o fato de ter conseguido surpreender a presa antes que ela o percebesse e fugisse.
A situação toda transpira à tensão, constrangimento, expectativa, argúcia e espanto. A Mulher-Gato parece sobressaltada com a presença do animal. Ele, por sua vez, mantém a postura de ataque, o olhar concentrado e quase hipnótico e uma falsa serenidade, tão própria de quem está acostumado a caçar, utilizando-se de armadilhas e estratégias para conseguir seu intento.
No tarot, o 7 DE ESPADAS pintado pela ilustradora inglesa Pamela Smith remete ao mesmo conceito imagético que a imagem acima pretende retratar: um indivíduo bastante estranho, com uma atitude ladina, carrega 5 espadas, removidas, provavelmente, de uma tenda. Sua intenção parece ser a de desarmar o inimigo, entretanto seu plano parece fadado ao insucesso, visto não ter conseguido carregar todas as espadas. Pior é que duas delas, das deixadas para trás, poderá ser usada pelo seu oponente, por aquele que foi tapeado, iludido, roubado, para ferir mortalmente o incompetente ladrão.
O que chama a atenção nas duas imagens que ilustram este texto, e cuja realização as separa por um século, é o fato que, tanto ao ladrão de espadas quanto à Mulher -Gato, faltaram disciplina e planejamento. A atitude de ambos é claramente amadorística, desorganizada, deixando-os desprevenidos, sem um plano-B, sem um contra-ataque preparado. Ambos foram impetuosos e inconsequentes.
O 7 DE ESPADAS pode simbolizar uma forma de esperteza que costuma resultar num "tiro pela culatra". Ao invés de usar o cérebro (naipe de Espadas) para resolver determinada situação, a pessoa opta pela "lei do menor esforço", agindo intempestivamente, desprogramada, contentando-se com os sofríveis resultados das tentativas, ao invés de investir na solidez e garantia da obtenção da totalidade do produto final.
A atitude da figura na carta do tarot é bastante suspeita, favorecendo uma imagem de corrupção, de espionagem, mentira, intriga, que pode ser utilizado para justificar a simbologia desse arcano menor. De qualquer forma, fica claro que o sucesso da empreitada é, tão somente, parcial pois ele não consegue se apossar de tudo o que pretendia.
Na fotografia maior, nem mesmo a esperteza, habilidade, e destreza da Mulher-Gato a fazem imune ao plano descuidado que utilizou para surrupiar o que lhe interessava. Ainda que busque ocultar-se atrás da xícara, sua tática não resultou em bons resultados e, muito provavelmente, cairá na armadilha que ela mesma armou.
Num outro ponto de vista, provavelmente o do gato e das pessoas que tiveram suas espadas roubadas, o 7 DE ESPADAS nos lembra a não permitirmos que se obtenham vantagens injustas sobre nós. Alerta para que se cuide daquilo que se possui, de manter-se firme em suas convicções e não fazer aquilo no que não se acredita.
O que, entretanto, não se deve deixar de considerar e refletir é que a desconfiança e a manutenção de segredos, quando exagerada, pode conduzir muito mais ao isolamento do que à um possível ideal de segurança. Lembre-se: precaver-se não significa tornar-se paranoico.
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quarta-feira, 23 de abril de 2014
CAVALEIRO DE ESPADAS: Salve Jorge!
É muito fácil associarmos o CAVALEIRO DE ESPADAS, carta da Corte do tarot, à figura daquele aparentemente frágil ser humano que em Pequim, no dia 5 de junho de 1989, em meio aos maiores confrontos e massacres na Praça da Paz Celestial (bom nome para um campo de guerra, não é mesmo? Desculpem-me a ironia...) enfrentou desarmado de qualquer coisa a não ser da firme convicção em um ideal , e fez parar, um comboio de tanques de guerra. Seus motivos? Uma questão de ideologia. Sua personalidade? A de um combativo defensor de suas verdades pessoais. Seu caráter? A de defensor dos fracos, corrigindo as injustiças que oprimem e que possam obstruir a causa que ele acredita e lidera.
Todos nós, se não o somos, temos parentes, amigos, conhecidos, ou mesmo cruzamos diariamente com pessoas que são fiéis representantes dos muitos aspectos que essa carta simboliza. São sempre pessoas muito analíticas, fiéis às suas crenças, ideais, filosofias e princípios, frias e calculistas em sua forma de pensar, mas de temperamento esquentado, que falam o que pensam e, por isso mesmo podem ser consideradas, por vezes, imprudentes. São excelentes estrategistas, planejando a longo prazo, habilidosos na forma de conduzirem seus interesses e defenderem suas causas. Ótimos amigos, sempre ao nosso lado evitando que soframos qualquer forma de coação e procurando resolver todos os nossos problemas. Mas como inimigos, são inigualáveis: furiosos, julgadores, dominadores, maquiavélicos, verdadeiros guerreiros prontos para derrotar a quem ou ao que se interpor entre eles e suas vontades.
Em situações bastante cotidianas os encontramos entre os executivos, os administradores, os gerentes, os que trabalham no mercado de ações, os analistas econômicos, advogados, promotores, juízes, delegados, detetives, policiais, soldados, técnicos em computação e até mesmo nos editores, ombudsman e críticos de determinadas seções dos jornais e revistas, bem como nos professores de ciências ou matemática. Enfim, em todas as profissões quando a clareza mental, a capacidade de analisar seguindo regras específicas, baseando-se em padrões básicos onde tudo deve ser “o preto no branco”, intelectualmente capaz de identificar o mal e condicionar-se em destruí-lo, se faz necessário.
Evidente podemos, aqui, também mencionar aspectos menos louváveis de tão intrépido Cavaleiro: o fanatismo, a hiperatividade, o fato de, sendo cerebral demais, perder contato com a realidade e, especialmente, com as suas emoções. Em seu descontrole, pode tornar-se um carrasco, distribuindo sentenças mortais a torto e a direito, um revolucionário sem causa, crente numa utopia barata do tipo: “ Se hay gobierno, soy contra!”, na verdade comprometido com nada e completamente errático.
O imaginário popular cultua, especialmente nas religiões afro-brasileiras e, mais especialmente ainda, na cidade do Rio de Janeiro a figura heroica de São Jorge, um cavaleiro que, de acordo com a “Lenda Dourada”, em sua busca de corrigir injustiças e defender os fracos, acabou matando um dragão que aterrorizava uma província da Líbia. Como prêmio ganhou uma grande recompensa e a mão da princesa daquele lugar em casamento e, por conseguinte, metade do reino. São Jorge, fiel aos seus princípios, deu todo o dinheiro ganho para os pobres e nada mais aceitou, seguindo seu caminho em busca de novos embates com o Mal, o qual ele identifica e destrói.
Quando essa carta surge num jogo de tarot serve para avaliarmos se realmente vale o esforço a enorme energia que muitas vezes despendemos em algo que naquele momento nos parece fundamental, imprescindível e digno de todo o nosso empenho, custe o que custar. Se está bem equacionado, analisado em cada uma de suas partes, avaliadas suas consequências e métodos (não vamos “atropelar” nada ou ninguém para conseguirmos o que queremos, não é mesmo?) que pretendemos empregar. Se não estamos encarando os fatos apenas de maneira racional, calculista, abrindo mão da emoção, da intuição. Se estamos sendo pacientes, prestando atenção a tudo o que se desenrola à nossa volta, ainda que mantendo o foco em nosso objetivo, conscientes do perigo que é ignorar ou desprezar quem nos cerca.
E, se depois de todos os aspectos terem sido perfeitamente considerados e julgados, se decidirmos por seguir adiante, com força e destemor, mantendo-nos firmes no que acreditamos, devemos lembrar que a verdadeira coragem não é a força brutal dos heróis vulgares, mas a firme opção que fazemos pela virtude e razão.
E, por via das dúvidas, podemos sempre invocar alguma ajuda externa: "Valei-nos São Jorge"!
quarta-feira, 2 de abril de 2014
9 DE ESPADAS: Pânico
Poucas coisas podem ser piores do que as consequências causadas por fantasias mórbidas. Se há algo que desestabiliza por completo qualquer ser humano é a nossa própria imaginação quando, às vezes, resolve nos pregar peças. O corpo reage imediatamente com descargas seguidas de adrenalina que só fazem aumentar vertiginosamente a ansiedade, a sensação de perigo e morte eminentes. Um pavor irracional e absoluto toma conta do indivíduo, que se sente totalmente desprotegido, à mercê de algo que ele não compreende, não visualiza corretamente e que distorce a realidade. Tontura, sudorese, taquicardia, paralisia momentânea, necessidade de fugir sem saber exatamente do quê ou para onde são alguns dos sintomas mais comuns.

A figura clássica da mulher sentada em sua cama, no meio da noite, com as mãos segurando a cabeça, e com 9 espadas pendendo sobre si, é uma boa ilustração para essa síndrome.
A idéia de isolamento e imobilidade para fugir, de viver às escuras, sem saber quando, onde ou porque será acometida novamente por um surto, tentado, com as mãos, impedir que o cérebro libere imagens aterrorizantes costuma ser bastante bem reproduzida pelos ilustradores das cartas dos diversos tarots existentes no mercado.
Leva algum tempo, e muita ajuda especializada (lembre-se sempre de procurar o parecer de um médico para toda e qualquer questão que envolva sua saúde física ou mental), para o indivíduo acometido por essa condição compreender que seus pensamentos, naqueles momentos de surto, não refletem a realidade e que é um episódio de breve duração, às vezes pouquíssimos minutos. Sabe também que respirar tranqüila e ritmicamente, evitar entrar em desespero tentando o que parece ser impossível, ou seja, relaxar, irá ajudar na brevidade da crise. Mas enquanto ela dura, ainda que sejam alguns intermináveis segundos, é uma experiência aterrorizante.
Mas no Tarot, quando temos escuridão na representação da carta devemos entender que além daqueles limites reina a luz. A luz que revela a verdade, que esclarece os fatos, que elucida os problemas, que elimina as assustadoras sombras e sons ouvidos à noite. O escuro da ignorância, do não saber o que fazer, do não entender o que está acontecendo limita-se exclusivamente àqueles breves momentos do surto, pois a luz existe, basta que a reencontremos.
É preciso aproveitar os momentos mais iluminados para buscar ajuda profissional adequada e, também, conscientizar-se de que nada de concreto, verdadeiro, premonitório ou espiritual existe naqueles terríveis momentos de crise. Que tudo não passa de mera fantasia mórbida e, como toda fantasia, tem data para acabar e não deve e nem pode competir com a verdade, a lógica e a razão.
Observando a imagem da carta do 9 DE ESPADAS que ilustra este comentário, encontramos nela claros sinais desse tipo de tormento mental. O medo incontrolável ao sentir, sem conseguir justificar, que algo de terrível está para acontecer. Que o planeta vai girar fora de sua órbita e estaremos vagando na infindável escuridão espacial, que a água do banho de chuveiro irá nos afogar, que acordaremos completamente desmemoriados sem saber quem somos, que o telefone irá tocar avisando que nossos filhos sofreram um terrível acidente, que sofreremos uma crise durante uma viagem de avião e que correremos até a porta, destravando-a e causando a queda do aparelho...
Soturnos delírios da imaginação. Pânico. A noite mais escura da alma.
O importante, ao receber essa carta numa tiragem de tarot, é saber que ela alerta para algo que não é real e que só existe na nossa imaginação, fruto de uma confusão mental que gera pensamentos sombrios. É preciso lembrar-se que, alternando com a noite virá a claridade e a energia do sol, apagando esses fantasmas, elucidando mistérios e favorecendo as verdadeiras razões do que se esconde entre as sombras.
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terça-feira, 1 de abril de 2014
5 DE OUROS: exclusão e impedimentos
A fotografia acima é a síntese dos muitos problemas enfrentados por todos os portadores de deficiências físicas: o descaso generalizado em relação às suas necessidades.
Estar impossibilitado de locomover-se com as próprias pernas e deparar-se, como na foto acima, com uma escadaria, é mais do que um obstáculo a ser enfrentado, mas a certeza que a sua situação não merece o mesmo tratamento que é dispensado aos demais cidadãos. A História está repleta de casos, em todas as épocas e locais, que traduzem a marginalização imposta pela sociedade a alguns dos seus membros por não estarem "em acordo" com o que ela considera certo, correto, representativo.
O cadeirante, na imagem, não tem acesso ao que pretende porque as demais pessoas, intencionalmente ou por descaso, não levaram em consideração a sua condição ao planejarem a escadaria. E, pelo tamanho da mesma, é como se ali estivesse para lembrá-lo que aqueles que não estão em concordância com os padrões estéticos, econômicos ou culturais de um determinado momento histórico, serão punidos por isso, vetando-lhes atingirem seus objetivos.
A artista plástica Pamela Coleman Smith, ilustradora do tarot do ocultista Arthur E. Waite, criou para o 5 DE OUROS uma outra imagem, também forte, onde a idéia de ostracismo, exílio, abandono, descaso, injustiça social é evidenciada. As duas figuras que perambulam pela rua, sob uma nevasca, passando num cenário urbano onde não há uma porta sequer onde possam pedir ajuda e abrigo, foi a maneira pictórica que a artista encontrou para representar a noção de rejeição, de falta de apoio social que os dois caminhantes enfrentam. Um deles, deficiente, utilizando-se de uma muleta (simbolicamente: qualquer forma de incapacitação física) e com uma bandagem a lhe envolver a cabeça (simbolicamente: qualquer forma de comprometimento mental), com um sino pendurado ao pescoço, para, de antemão, anunciar a inconveniência da sua presença, indigna e inaceitável. A outra figura, feminina, envolve-se em panos rotos e caminha descalça pela neve, num evidente estado de miséria e privação (simbolicamente: o colapso do aspecto material, da falta de recursos e acesso aos mesmos). Ambas caminham sob uma janela, onde um grande vitral com o desenho de uma "árvore da vida" formada por cinco pentáculos, é iluminada do seu interior, como que a nos lembrar que o abrigo, a segurança, o otimismo, as possibilidades, o suporte social ou religioso encontram-se bem guardados, protegidos, cultuados, porém inacessíveis aos que não fizeram jus (em que tribunal?) em merecê-los.
A idéia de injustiça permeia essa carta. Enquanto isso, no dia a dia da vida real, pessoas continuam a passar pelas calçadas ou parar em semáforos fingindo ignorar os deficientes, mendigos e demais eng enjeitados sociais. É como se, recusando-se a ver e conscientizar-se de que há insegurança, carência, impotência, doenças, deformidades e todas as demais formas de privação, isso tudo deixasse de existir ou, pior, que as tornasse imunes aos problemas e preocupações que afligem aos nossos irmãos.
Ainda que o problema da exclusão em todos os níveis da sociedade, comum a todas as cidades independente do tamanho ou localização, deva ser algo a ser resolvido dentro da esfera governamental, é preciso que se estabeleça a responsabilidade individual, já que todo governo eleito nada mais é que a representação do caráter, do estágio evolutivo, das ideologias, crenças, valores éticos e morais, além das aspirações dos eleitores, ou seja: as soluções são encontradas e aplicadas tanto através do empenho individual quanto do trabalho coletivo.
É tempo de arregaçarmos as mangas e desempenharmos a nossa parte.
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