quinta-feira, 10 de julho de 2014
7 DE COPAS: Tentações
Consumir, ainda que necessário, pode ser viciante. Não, eu não faço parte daquele grupo xiita que acredita pia e entusiasticamente que devemos nos contentar somente com o que já temos, não adquirir nem almejar aquilo que possa parecer supérfluo, e desconfiarmos completamente de tudo aquilo que a máquina que movimenta a economia nos empurra goela abaixo.
Claro que também sei que há limite para tudo e que nunca deveríamos comprometer, por mero caprico e impensadamente, aquilo que não se tem para ter-se o que se quer. Também discordo com quem prega o "gaste agora, compre tudo o que quiser. Depois a gente dá um jeito". Isso chama-se irresponsabilidade. Mas também não fiz voto de pobreza, nem pertenço a uma ordem trapista, nem estou desiludido com a vida e tudo o que ela oferece. Por exemplo: os recursos do novo celular, ainda a ser lançado, já me faz olhar para o meu como uma velharia, uma relíquia de...6 meses! Entretanto não irei adquiri-lo se não possuir os necessários recursos na ocasião.
As tentações possuem tentáculos. Óbvio, não é mesmo? Assim elas nos arrebatam da nossa pacifica, e maçante vidinha comum e nos transportam para uma aventura digna de best-sellers e filmes de ação. Subjugam nossa vontade, ignoram qualquer lógica ou razão, e nos seduzem com a ideia de que seremos imensamente felizes se adquirirmos tudo o que quisermos, encontrarmos prazer com qualquer um, formos reconhecidos e bajulados por aquilo que temos. E, "por que não por aquilo que
somos?", poderão me perguntar. Vou arriscar uma resposta: Porque às vezes esquecemos quem realmente somos, e passamos a ser movidos unicamente por sensações, paixões, desejos e poderes temporários, de brevíssima duração. Eternamente insatisfeitos, sempre sentindo um vazio não identificável, vamos nos deixando arrastar, iludidos de que ainda temos algum controle. Ao invés de buscarmos dentro de nós mesmos as causas e soluções para esse "vazio", essa "insatisfação", vamos nos iludindo, presenteando-nos com objetos, atividades e valores externos, cuja ação é momentânea, mas completamente ineficaz.
Na melhor das hipóteses, conseguimos a custo de muito esforço e autocontrole, e com o apoio de familiares, amigos e profissionais, nos libertar da compulsão de cedermos aos nossos instintos menos apreciáveis. Grupos de apoio existem e são eficazes nesse momento. Não é covardia, e nem baixa autoestima, reconhecer-se fraco, carente e dependente. Ao contrário, é preciso ser muito lúcido, para tanto. Ninguém vence sozinho e incólume todas as armadilhas que fazem do viver numa sociedade capitalista uma arte.
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quinta-feira, 3 de julho de 2014
A RODA DA FORTUNA: as voltas que a Vida dá
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito sob o céu:Há tempo de nascer, e tempo de morrer;Tempo de plantar, e tempo de colher o que se plantou;Tempo de matar e tempo de curar;Tempo de derrubar , e tempo de edificar;Tempo de chorar, e tempo de rir;tempo de prantear e tempo de dançar…
Eclesiastes 3:1-4
Há dias que a gente acorda e o nosso mundo parece que deu uma cambalhota. Tudo de pernas para o ar.Você acabou de comprar, a duras penas, aquele tão sonhado apartamento e já começou a derrubar paredes, trocar pisos, refazer a cozinha e fazer a mágica de encaixar uma Jaccuzzi no banheiro quando lhe telefonam do escritório dizendo que aquela irrecusável vaga de gerente, muito melhor paga do que o que o seu atual salário, está lhe esperando… em outro estado, numa outra cidade!
Tudo bem. Era, mais ou menos, o que você sonhara por muito tempo: a chance de recomeçar em outro lugar, num outro mercado de trabalho, enfrentando novos desafios, podendo com mais conforto, maior segurança, onde seus filhos poderiam desfrutar com mais facilidade e menos riscos da Natureza. Um lugar e uma oportunidade onde você poderia provar-se ainda mais competente e destacar-se com mais facilidade, obtendo assim uma maior rapidez em relação à ascensão profissional.
Tudo exatamente o que você queria. Só que não agora…
É dessas “peças” que o destino nos prega que o Arcano X (10), a RODA DA FORTUNA, representa. De mudanças súbitas e inesperadas. Dos altos e baixos na vida.
A deusa Fortuna (Vortumna, em etrusco) era adorada pelos romanos como aquela que regia os ciclos do ano. As mudanças como as das estações, dos meses, do caminhar do carro de Apolo (o Sol) desde o seu renascimento, todas as manhãs, até a sua morte, ao final do dia, para novamente renascer. Os ciclos naturais da vida: nascimento, crescimento e morte. Mudanças que estão além do nosso controle e que acontecem independentes da nossa vontade. A RODA DA FORTUNA, no tarot (também chamada de Roda das Mudanças, Roda das Reencarnações, Roda das Retribuições, Roda da Vida, etc) é o arquétipo dessa experiência de nos sentirmos, literalmente, ao sabor das marés do destino. Na verdade, de um oceano absolutamente universal.
Saber como lidar com esses imprevistos, essas surpresas, esse movimento, esses novos padrões que nos são impostos é que é a grande arte. Manter uma atitude otimista, encarar como um necessário ponto de mutação, como o fim de um ciclo já explorado e aprendido e a chance de um novo aprendizado através de uma nova etapa, com a disposição de adaptar-se e aceitar o que lhe é oferecido, seria a atitude mais recomendada. Compreender que as lições que aprendemos a cada etapa de nossa existência fazem parte de um conteúdo programático elaborado pelo Universo para que se acelere a nossa evolução para mais elevados planos espirituais é, também, algo que devemos manter em mente.
O que precisamos, talvez, prestar atenção é como lidamos com todas as situações que vivenciamos a cada momento das nossas vidas, conscientes de que há um “efeito boomerang”, ou seja, o que lançamos, acaba retornando. Estarmos atentos às oportunidades que nos são ofertadas todos os dias, dispostos a nos transformar através delas, e percebendo que os eventos que nos acontecem podem ser bons ou maus apenas e simplesmente porque escolhemos vê-los dessa maneira.
Numa tiragem de tarot esse Arcano pode significar: virar uma página do seu livro da vida, começar algo do zero, hora exata de “pegar o bonde” (pode mudar essa expressão tão antiga por metrô, avião, lancha, etc), uma oportunidade que está batendo à sua porta, ou então que as coisas parecem estar girando em círculos e não saindo do mesmo lugar, ou mesmo uma fase intensa de novos amores, sem nenhuma consequência ou interesse mais sério.
O que é importante lembrarmos, em todas as situações, é que as leis Universais são imutáveis, interdependentes, centralizadoras e, portanto, nos harmonizam garantindo a necessária paz mental. Mas também é preciso que saibamos que nossas escolhas pessoais certamente tem um grau de influência nos resultados que vivemos e no controle que exercemos sobre os nossos Destinos. Não somos meros títeres manipulados por forças implacáveis. Somos dotados de personalidades e de livre-arbítrio (se quiserem chamar de consciência, razão ou bom-senso, fiquem à vontade).
Não nos esqueçamos, nunca, de que tudo no Universo é impermanente e constantemente flui. Que nada é para sempre e que, portanto, não há Bem que sempre dure, nem Mal que nunca acabe. Inteligente é aquele que sabe aproveitar com um coração amoroso e a mente pacificada, as voltas, os altos e baixos, as surpresas boas e más que a Vida nos oferece.
A TORRE: a inevitável (des)construção do Ego
Torres sabemos serem construções elevadas, verticais, fálicas, que visam proporcionar um distanciamento do chão e uma proximidade maior com os céus. Sempre verdadeiras demonstrações da tecnologia, coragem, arrojo e ciência de cada época da evolução humana. Essas construções permeiam a história da humanidade e as encontramos em todas as culturas e em todos os lugares do planeta.
Foram, e ainda são, observatórios astronômicos. Serviram para manter as chamas, ou luzes, que guiavam e ainda guiam a lugar seguro, os barcos e seus tripulantes quando as noites eram tão escuras que não lhes permitiam seguir as estrelas. Foram construídas para proteção e ataque, possibilitando enxergar ao longe o acampamento inimigo e suas manobras, bem como distanciar-se do alcance de suas armas, mas surpreendendo-o com ataques aéreos. Foram prisões, celeiros e cofres inexpugnáveis. Abrigaram Rapunzéis de todas as eras das tentações da carne, nem sempre com sucesso, dependendo do comprimento de suas tranças e da intensidade de seus desejos... Foram alvos especialmente escolhidos para abomináveis ataques terroristas, pois representam o tamanho do poderio e do orgulho de uma nação. Finalmente, a de Babel, mais personagem bíblica do que uma construção real, um exemplo de como a pretensão do homem em vir a equiparar-se em "estatura" a seu deus, pode acabar em confusão e ruína pessoal.
Vivemos em torres, em nossos apartamentos aglomerados verticalmente, dividindo um mesmo espaço onde, tantas vezes, não conhecemos sequer o vizinho ao lado. É a solidão da grande cidade, a solidão coletiva vivida numa colmeia distópíca, alheios aos demais que conosco convivem.
Quando elaboramos teses e argumentos que justifiquem a necessidade da preservação da nossa intimidade, talvez estejamos confessando o enorme medo de, ao nos comparar com o outro, percebermos que não somos tudo aquilo que pensamos ser. Talvez busquemos celas onde possamos nos acreditar protegidos em nossa presumida superioridade, onde nos sentimos "reis e "rainhas" dos nossos domínios. Talvez nos isolemos cada vez mais por temermos que descubram que, apesar das aparências elaboradamente construídas, somos frágeis, sensíveis, medrosos, inseguros. Talvez...
Mas se concordarmos em ver a Torre como um abrigo temporário, um plano mais elevado, com muitos degraus e pavimentos, de onde podemos melhor avistar o horizonte que nos cerca, uma construção de grossas paredes que nos permitem ouvir nosso próprio silêncio, então estaremos nos referindo à busca da paz, através do isolamento que proporciona uma melhor reflexão sobre as virtudes que podem nos conduzir ao êxito da empreitada.
Ela pode ser vista como a capa que abriga o Eremita, protegendo-o em sua filosófica busca interior. Também pode ser uma declaração pessoal de coragem e determinação como na Força, marcando, confiante, sua envergadura e posição nesta existência. podemos vê-la como o misterioso e imaterial templo que abriga os saberes da Sacerdotisa, ou a ponte que liga os conhecimentos entre o divino e o humano, representados pelo Hierofante. Ou, quem sabe, a masmorra onde o Diabo mantém aprisionadas nas correntes do egocentrismo, suas arrogantes e ambiciosas vitimas.
Arcano 16 do tarot, a TORRE segue a carta do Diabo e precede a da Estrela, ou seja, é a consequência de todos os nossos vícios, nossos enganos, nossas dependências e erros. É a desconstrução necessária, após a dolorosa tomada de consciência, para que possamos novamente voltar a nos erguer. É o implodir daquilo que não foi construído para durar, daquilo que não tem solidez, nem embasamento, para, sobre as ruínas, podermos reerguer nossas próprias pessoas com mais sabedoria e equilíbrio.
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sábado, 21 de junho de 2014
5 DE PAUS: competir x colaborar
Trabalhar em grupo é, antes de mais nada uma arte, pois é
preciso ser criativo, humilde, seguro de si, aberto a novas ideias e
oportunidades, diplomata, manipulador, companheiro, produtivo, generoso,
participativo, etc, etc.
Ao contrário da (relativa) autonomia que possui aquele que
trabalha sozinho, por conta própria, sem necessariamente ter que pedir a
colaboração, interagir, prestar contas ou dar satisfações a outros, o trabalho
coletivo, especialmente aquele de criação, exige de todos os participantes uma
grande dose de autocontrole e de total ausência de preconceito. É necessário (e
ideal) que todos os integrantes tenham ideias próprias e estejam prontos a
compartilhá-las, defende-las e justifica-las. Mas, é preciso também, que saibam
ouvir, compreender e até mesmo aceitar as opiniões dos demais, atentos ao fato
que no trabalho grupal o que importa é o resultado, não necessariamente o autor
da ideia.
Abandonar o ego, deixar de lado as vaidades, abrir mão do
controle total, acatar a rejeição sem deixar intimidar-se, reconhecer que o
outro pode ser, e muitas vezes é, capaz de produzir mais e melhor, não sofrer
com críticas e recusas, são os grandes desafios enfrentados por todos os que
trabalham coletivamente em função de um resultado único. O orgulho, a vaidade e
o autoritarismo são os maiores empecilhos para o perfeito funcionamento das equipes.
Sobrepujar essas dificuldades e abrir-se para a contribuição livre e espontânea
são as qualidades que melhores resultados produzem quando temos que trabalhar
ou mesmo discutir com outras pessoas.
A imagem da carta 5 DE PAUS do tarot é costumeiramente
reproduzida e entendida como uma batalha, um momento de desgaste, de conflito,
de combate. Isso não deixa de ser verdade, pois uma sessão ou reunião de “brainstorming”
de um grupo de pessoas criativas é, em verdade, uma arena onde se batalha em
defesa de ideias e opiniões, onde tem-se que editar, selecionar aquilo que
melhor representa os interesses do grupo. Onde ótimas sugestões são abandonadas
em favor de outras, onde o interesse comum sobrepuja o individual.
Isso não significa, necessariamente, que cada um abra mão da
sua maneira de pensar ou de suas construções mentais, ou mesmo das suas
crenças. O que é preciso entender é que, mesmo sem concordar integralmente com
a opinião alheia, precisamos estar receptivos à novas ideias, a novos valores,
a novas filosofias, a novas formas de pensar os problemas e suas soluções. Esse talvez seja o maior e melhor efeito
obtido nas relações em que existam conflitos de ideias e vontades. Ampliar a
discussão, alargar os horizontes, buscar outros pontos de vista para o mesmo
problema, estimular a criatividade, reaprender a ver e ouvir, considerar
alternativas e até mesmo falhas e impossibilidades, são alguns dos reconhecidos
benefícios que as discussões proporcionam.
Flexibilidade nas ideias e nas relações interpessoais,
desejo de colaboração, consciência crítica e empatia são qualidades
indispensáveis na convivência, não só no ambiente do trabalho, mas na família,
com os amigos, nas relações do dia a dia. Não significa que tenhamos que nos
despir da nossa personalidade no intuito de agradar aos outros, ou que não
possamos defender nossas ideias, pontos de vista, opiniões tementes de ferirmos
suscetibilidades ou não sermos aceitos ou compreendidos. Ao contrário: o 5 DE
PAUS nos remete diretamente à ideia de contribuição, de soma, de agregar para
que o resultado pretendido seja sólido, bem resolvido em todas as suas etapas.
É a carta do tarot que simboliza que é das diferenças e do debate sobre essas
mesmas diferenças que nasce o entendimento. Como dizia o jornalista esportivo
norte-americano Howard Cosell:
"A maior vitória na competição é derivada da satisfação
interna de saber que você fez o seu melhor e que você obteve o máximo daquilo
que você deu."
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sexta-feira, 20 de junho de 2014
O PENDURADO: a inveja paralisante
A Inveja, um dos 7 Pecados Capitais, poderia ser comparada a
um carro em “ponto morto”: quando o
câmbio não está engatado a nenhuma marcha. Quando, apesar de poder estar
funcionando, não sai do lugar.
A Inveja e a carta XII do tarot, o PENDURADO, se equiparam
nessa situação de inércia. Quando invejamos algo ou alguém, paramos de viver
nossa própria vida, e passamos a depender da do outro. É uma forma de
vampirismo, a inveja: coloca-nos na situação de mortos-vivos, necessitando da
energia vital dos outros para vivermos (mal). É um estado de suspensão, onde
nada acontece porque o foco do invejoso não está nele, nos seus projetos, suas
ações, sua personalidade, seus próprios desejos.
A Inveja é o aspecto “sombra”, negativo, do PENDURADO, pois
essa paralisação não acontece por acidente, por azar, por descuido, por
sacrifício, mas por uma profunda baixa autoestima do indivíduo em questão. Ele
não reconhece suas aptidões, qualidades e defeitos, ou seja, ele não se
reconhece e passa a usar o outro não como modelo, mas como mero objeto de auto punição. Ao passar a invejar, a cobiçar, a nutrir uma admiração obsessiva
pelo outro e por aquilo que o outro representa e possui, o indivíduo entra num
estado de estagnação que vai deteriorando sua alma, quando não o seu físico
também.
Resgatar a própria dignidade, reconhecer-se como um ser
humano único, com qualidades e defeitos próprios; compreender que o que não nos
pertence não nos acrescenta; que a vida alheia é isso mesmo, a vida do outro e
não a nossa; deixar de nutrir ilusões e canalizar os objetivos e desejos para
coisas possíveis de serem concretizadas, são algumas formas de desatarmos os
nós que criamos e que nos mantém pendurados, suspensos no vácuo de uma semi-existência,
de uma vidinha miserável, tão pequena que só vemos o outro e o que o outro tem,
sem sobrar nenhum espaço para nós mesmos.
E, convenhamos, não existe essa história de “invejinha”, “inveja
branca”, Inveja cor de rosa”. Existe, sim, Inveja, disfarçada, camuflada,
maquiada. E “invejinha” ou “invejona” esses são os mesmos sentimentos, portanto
nocivos a qualquer pessoa que deles se alimenta.
Nada melhor do que assumir a si mesmo, à própria vida, com
todos os problemas, dificuldades, frustrações, possibilidades, perspectivas,
esperanças e alegrias que ela proporciona e pensar que todo empecilho, todo
obstáculo deveriam sempre funcionar como um trampolim para um salto ainda mais
alto, para alcançar um novo patamar, para viver uma experiência mais plena,
para evoluir ainda mais na auto construção de um ser humano ainda melhor.
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quinta-feira, 19 de junho de 2014
2 DE OUROS: o necessário jogo de cintura
Não é a primeira
e nem será a última vez que vejo alguém jogando capoeira e termino por associar
esse jogo-dança-luta ao 2 DE OUROS, uma das cartas dos Arcanos Menores do tarot
e que simboliza, sobretudo, a
flexibilidade na maneira de pensar e agir.
Ter “jogo de
cintura”, aquela capacidade para driblar algumas situações, é qualidade que nem
todos têm. É a capacidade criativa de adequar-se às condições, situações e ao meio ambiente, de evoluir através dos obstáculos que a
vida apresenta, sempre disposto a buscar novas soluções para problemas, sempre inventando
ou recorrendo a alternativas que permitam seguir mais além. Quantas vezes na vida nos deparamos com
fatos, eventos, problemas que parecem desafiar o nosso próprio equilíbrio e, aparentemente do
nada, damos um “jeitinho” e resolvemos a questão?
Essa carta, quando
aparece numa jogada de tarot, pode estar simbolizando a necessidade de lidarmos
com os problemas de maneira alegre e descontraída; inventar algo; usar uma
alternativa diferente; lidar com dois ou mais assuntos ao mesmo tempo. Pode
ajudar-nos a refletir sobre a necessidade de nos adaptarmos mais facilmente à
novas situações, a entender melhor as perspectivas de acordos e sociedades.
Saber lidar com os dois lados das questões, mantendo o bom humo e o foco. Pode,
também, ajudar a nos recordar que podemos conduzir nossa busca espiritual sem
necessariamente abandonarmos os aspectos materiais da existência. O 2 DE OUROS
nos lembra que podemos aprender e ensinar ao mesmo tempo, aproveitando todas as
situações, desde que estejamos em harmonia com o ambiente que nos cerca.
Quando o 2 DE
OUROS aparece pode ser um bom momento para nos questionarmos se somos o suficientemente pacientes
e criativos para lidarmos com diversas situações, opiniões e ofícios ao mesmo
tempo. Se estamos preparados para contornar egos, problemas, dificuldades sem
nos deixarmos esmorecer. Se conseguimos manter o fluxo de energia ativo
independente dos obstáculos ou oponentes que possam surgir.
Ou seja, por
quanto tempo conseguimos manter nossa presença, de forma ativa e assertiva, sem
deixar a “peteca cair”?
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segunda-feira, 16 de junho de 2014
10 DE OUROS: Tesouros do Coração
O artista recria, na imagem acima, a ideia da perfeita felicidade: o amor, o bem estar, o prazer físico e emocional, as relações bem construídas, as tradições preservadas, o contato com o mundo natural, tudo isso sobre uma bolsa, um porta moedas. Traduz, assim, a essência do naipe de Ouros, do elemento Terra: o mundo físico, real, concreto, o trabalho, o dinheiro, a saúde, os sentidos, o prazer e como todo esse conjunto se equilibra com os demais aspectos da existência (as emoções, a espiritualidade, o raciocínio) para nos permitir viver vidas plenas, equilibradas.
Na imagem da lâmina do Tarot um grupo de pessoas, talvez uma família, reunidos num mesmo local, parecem desfrutar do conforto e abundância materiais. É um ciclo que se inicia na primeira carta do naipe de Ouros e se conclui na décima. É um projeto resolvido, terminado, com excelentes resultados, mas que nos suscita a seguinte pergunta: "E agora? Para onde seguir? O que mais há para realizar? Como preservar o que tenho, o que sou?"
Também no universo miniaturizado criado pelo artista percebe-se esse mesmo desejo de expressar um estado de harmonia emocional tão importante que se deseja eternizá-lo. Mas a vida não é somente uma festa, uma reunião de amigos, momentos de lazer merecidamente desfrutados com a família. Problemas, dificuldades, insatisfações, quem não as tem, em algumas etapas do caminho? Fazem parte do processo de aprendizagem de todo ser humano. Só sabemos o que é dor ou sofrimento porque conhecemos, e podemos comparar, com a sensação de bem estar e outros aspectos mais saudáveis e agradáveis do viver. Portanto, é natural querer preservar, pelo maior espaço de tempo possível, as condições de alegria e conforto que encontramos quando observamos e vivenciamos os pequenos milagres que a vida constantemente nos concede.
Olhando a imagem da pequena paisagem construída sobre uma bolsinha que pode ser carregada no bolso, podemos refletir em que talvez seja essa a melhor maneira de carregarmos nossas melhores lembranças, conquistas e sentimentos, nossos maiores tesouros: sempre conosco, em contato próximo com um coração agradecido.
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terça-feira, 10 de junho de 2014
O CARRO: pondo o pé na estrada... da Vida.
A imagem acima, além de bastante criativa, é um bom exemplo de como podemos "atualizar", por exemlo, a figura da carta do CARRO, Arcano 7 do Tarot.
O que me atrai nesse conceito que o artista inteligentemente expressou, é a de que somos nós o "veiculo" que vai em busca, que acelera, se atrasa, cujo pneu fura, a bateria descarrega ou a turbina pára de funcionar. Somos nós mesmos os pilotos, motorista, aqueles que fazem a máquina funcionar e que a conduzem por tradicionais e seguras rotas pré-fixadas e, algumas vezes, por estradas estranhas, desafiadoras e desconhecidas, pelo simples prazer em explorá-las.
Quantas vezes, por comodismo ou medo, pegamos carona no carro alheio, permitindo que outros nos conduzam, acomodando-nos à sua velocidade e destino? Quantas vezes nos deixamos ficar indiferentes aos nossos desejos ou objetivos e, de maneira alienada, entregamos nossas vidas nas mãos alheias para que outros decidam por nós como a viagem deve ser feita? E, depois, em quantas outras lacrimosas ocasiões nos arrependemos disso?
Para ser o piloto, motorista, condutor da nossa própria vida também há que se ter habilitação. Também será necessário provar-se capaz de compreender e decodificar os avisos e sinais de alerta nas ruas e estradas, de saber manobrar com destreza, respeitando leis e obedecendo regras. É preciso mostrar-se habilidoso não somente no arrancar com o veículo, mas também nos momentos mais difíceis de estacioná-lo, quando encontramos o espaço que buscávamos e que se ajusta perfeitamente às nossas necessidades. E devemos estar atentos à manutenção da viatura. Cuidar do todo e das partes. Da lataria ao computador de bordo. Saber identificar problemas, usar os equipamentos e recursos disponíveis na caixa de ferramentas e saber onde se encontra o manual do veículo com as necessárias soluções. Não deixar que o CARRO envelheça em sua funcionalidade, ainda que o modelo possa ficar antiquado. Embutir-lhe novas tecnologias para que a segurança de nossas decisões estejam garantidas, favorecendo os nossos planos de viagem.
E, muito importante, é não conduzi-lo sob a influência de nada que possa nos iludir, desorientar nossa sentido de direção, diminuir nossa autonomia e embaçar nossa visão do caminho (Se beber, não dirija!). Pois é necessário que se entenda que o CARRO e seu motorista são um só, fundidos numa única entidade. Se, para assumirmos o controle da direção é necessário que estejamos suficientemente experimentados, para conduzi-lo em segurança é preciso sabedoria, destreza, auto-confiança e determinação.
É preciso sentir que é chegado o momento exato de acionar a partida, engatar a marcha e pisar com firmeza e segurança, no acelerador. Ou então, ligar as turbinas e deixar que sua nave percorra as maravilhas do Universo.
E o resto? E depois, o que acontece? Bem, com toda essa preparação e planejamento, a viagem transcorrerá como foi pensada, imaginada, sonhada, sem maiores preocupações.
Esta é a viagem da sua Vida! Aproveite, então, a paisagem!
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quinta-feira, 5 de junho de 2014
DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE: um simples saco plástico
Ecologia é algo muito mencionado, discutido mas pouco vivenciado. Basta que nos apercebamos de como o planeta está reagindo ao nosso descaso, à nossa inconsequente interferência, à maneira abusiva com que o tratamos, para termos uma visão mais realista da nossa co-responsabilidade em relação à tragédias como tsunamis na Ásia ou infestação de pernilongos em Leopoldina-MG.
Não adianta ficar buscando culpados e, no conforto de nossas supostamente bem protegidas casa, ficar apontando o dedo acusando uns e outros, pelas páginas de relacionamentos sociais. É preciso que nos olhemos no espelho, que reconheçamos a nossa própria parcela de culpa nesse episódio. É necessário que enfrentemos a verdade nua e crua e paremos de transferir nossa parcela de culpa para os outros. É preciso que cada um de nós se pergunte: “O que é que eu faço de efetivo para evitar que o desequilíbrio ambiental da minha rua, da minha cidade, do meu país, do meu planeta aconteça?”
Tragédias e catástrofes acontecem para transformarem algo e que esse algo seja, antes de mais nada, a nossa maneira de encararmos a nossa responsabilidade pessoal em relação ao assunto. Refletindo como nosso comportamento individual afeta o ambiente de uma maneira muito mais ampla do que pensamos, e que essas consequências podem ser muito funestas, temos a oportunidade de nos corrigir, prevenindo e até evitando que episódios trágicos venham ou voltem a nos assombrar com seu rastro de doenças, mortes e destruição.
Hoje a postagem não traz apenas um comentário ou uma análise de algum dos arquétipos do tarot, no caso o Arcano III, a IMPERATRIZ, aquela que representa a Grande Mãe, a Natureza, a Terra, Gea, mas associa esse Arquétipo de fertilidade, de produtividade, de concepção, a uma recomendação de que assistam a um pequeno filme. Se nós aceitarmos o fato que o futuro nada mais é do que uma continuidade, uma consequência, um efeito do nosso hoje, do agora, que, por sua vez, é o resultado de ações e eventos passados, esse pequeno filme é, então, uma projeção do que pode ser o futuro, baseado do que sabemos do presente.
O futuro não é algo difícil de se predizer quando se tem consciência da extensão, das possibilidades e das consequências dos nossos atos, das nossas atitudes, dos nossos investimentos e das nossas omissões no momento presente. Sendo muito simples: o futuro é a colheita do que fazemos no presente, no aqui e agora.
Ainda que existam inúmeras razões para se duvidar, há vida inteligente na internet e o site WWW.FUTURESTATES.TV é um deles. Por que ele é hoje mencionado e recomendado aqui neste blog que se propõem, basicamente, a falar sobre tarot e outros oráculos? Porque hoje, 5 de junho é o DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE. E, se me permitem, não é preciso que se consultem cartas, runas, folhas de chá, borra de café para ter-se uma ideia do que o futuro nos reserva: basta que saiamos às ruas, observando o lixo que se acumula, que se coleta e trata de forma não seletiva; basta que olhemos como nossas árvores são podadas, nossos parques e praças são cuidados; um simples olhar nas ruas da cidade, e lá nos deparamos com postes e paredes servindo indevidamente como suporte para publicidade, panfletos, anúncios comerciais; caminhe um pouco pelo seu bairro e observe os terrenos abandonados, acumulando mato e lixo ou os canteiros centrais das avenidas servido de local de depósito de lixo embalado inapropriadamente. Observe os cursos d'água, que cortam a cidade, e veja como são inutilizados com o acumulo de dejetos, de material de todo o tipo que o cidadão irresponsável descarta. Preste atenção ao desaparecimento dos animais silvestres e ao aumento de outros, nocivos à saúde.
Não é preciso nenhum talento, nenhum dom para prever o que nos reserva o futuro se algo não for feito agora, já. Não dá mais para esperar: é preciso que cada um de nós se comprometa a manter vivo este planeta, com ações concretas. Embalar o lixo, depois de separado, em sacos apropriados (não aquelas sacolinhas plásticas que embalam nossas compras de mercado...), respeitar o horário de deposição e coleta do mesmo, evitar a todo custo derrubar papel ou plástico no chão (estou me referindo aquele papel de bala, aquele guardanapo que acompanhou o espetinho, a bituca do cigarro, o palito de fósforo, o ticket de compra do mercado, etc), economizar água e energia, dar preferência a embalagens recicláveis, tudo isso e muito mais são ações simples, que qualquer um pode incorporar aos seus hábitos diários e ensinar aos mais jovens.
O site FUTURESTATES visa mostrar, através de imaginativos filmes de curta-metragem, como será o futuro, baseado na situação ambiental e tecnológica que vivemos hoje, sob a ótica de novos cineastas e pensadores. Ainda que, em sua apresentação, o site se refira às possíveis consequências ambientais que Estados Unidos sofrerão nos próximos anos, creio que possamos perfeitamente estender essa visão para qualquer região do mundo, visto que os problemas são comuns. Afinal o planeta é um só e os donos (e, portanto, responsáveis) somos todos nós, sem limites de fronteiras, de governos, de ideologias.
O filme, cujo link, está anexado à esta postagem é do diretor americano Ramin Gahrani e mostra de uma maneira quase épica o caminho “de vida” percorrido por um saco plástico em busca da mulher que a trouxe do supermercado para casa e que, finalmente, jogou-a fora.
Em seu atribulado caminho ele encontra estranhas criaturas, conhece a liberdade nos céu, chora a perda de sua ex-dona e tenta agarrar-se a um propósito na vida.
Finalmente, esse saco plástico acaba no oceano, entre as ondas e correntes de marés, em direção à grande concentração de lixo que existe no Oceano Pacífico. O Vórtex. Lá, ele encontra seu nirvana, onde poderá conviver com outros tantos iguais a ele e, aos poucos, nas centena de anos que o separam do seu fim, deixar desaparecer as lembranças de sua antiga dona.
(Como um dado curioso, quem faz a voz do saco plástico é o diretor de cinema alemão Werner Herzog.)
Ainda que o filme tenha uma qualidade plástica inegável e que a história das aventuras do “imortal” saco plástico em busca de sua dona original seja comovente, ele tem a finalidade de alertar para a durabilidade, a influência e as consequências que um único e simples, aparentemente inocente saco plástico, onde carregamos nossas compras, tem em todo o ambiente, numa região muito mais ampla do que a nossa vizinhança, onde o descartamos.
O site tem um alerta constante na forma de uma reflexão:
Pense a respeito:
Há um minuto atrás, este momento era o Futuro.
Daqui a um minuto, tudo pode mudar.
Obs: Clique em qualquer link ou imagem e será automaticamente conduzido para o local do filme.
Imagens: Cenas do filme “Plastic Bag” do site www.futurestates.tv
Tragédias e catástrofes acontecem para transformarem algo e que esse algo seja, antes de mais nada, a nossa maneira de encararmos a nossa responsabilidade pessoal em relação ao assunto. Refletindo como nosso comportamento individual afeta o ambiente de uma maneira muito mais ampla do que pensamos, e que essas consequências podem ser muito funestas, temos a oportunidade de nos corrigir, prevenindo e até evitando que episódios trágicos venham ou voltem a nos assombrar com seu rastro de doenças, mortes e destruição.
O futuro não é algo difícil de se predizer quando se tem consciência da extensão, das possibilidades e das consequências dos nossos atos, das nossas atitudes, dos nossos investimentos e das nossas omissões no momento presente. Sendo muito simples: o futuro é a colheita do que fazemos no presente, no aqui e agora.
Ainda que existam inúmeras razões para se duvidar, há vida inteligente na internet e o site WWW.FUTURESTATES.TV é um deles. Por que ele é hoje mencionado e recomendado aqui neste blog que se propõem, basicamente, a falar sobre tarot e outros oráculos? Porque hoje, 5 de junho é o DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE. E, se me permitem, não é preciso que se consultem cartas, runas, folhas de chá, borra de café para ter-se uma ideia do que o futuro nos reserva: basta que saiamos às ruas, observando o lixo que se acumula, que se coleta e trata de forma não seletiva; basta que olhemos como nossas árvores são podadas, nossos parques e praças são cuidados; um simples olhar nas ruas da cidade, e lá nos deparamos com postes e paredes servindo indevidamente como suporte para publicidade, panfletos, anúncios comerciais; caminhe um pouco pelo seu bairro e observe os terrenos abandonados, acumulando mato e lixo ou os canteiros centrais das avenidas servido de local de depósito de lixo embalado inapropriadamente. Observe os cursos d'água, que cortam a cidade, e veja como são inutilizados com o acumulo de dejetos, de material de todo o tipo que o cidadão irresponsável descarta. Preste atenção ao desaparecimento dos animais silvestres e ao aumento de outros, nocivos à saúde.
Não é preciso nenhum talento, nenhum dom para prever o que nos reserva o futuro se algo não for feito agora, já. Não dá mais para esperar: é preciso que cada um de nós se comprometa a manter vivo este planeta, com ações concretas. Embalar o lixo, depois de separado, em sacos apropriados (não aquelas sacolinhas plásticas que embalam nossas compras de mercado...), respeitar o horário de deposição e coleta do mesmo, evitar a todo custo derrubar papel ou plástico no chão (estou me referindo aquele papel de bala, aquele guardanapo que acompanhou o espetinho, a bituca do cigarro, o palito de fósforo, o ticket de compra do mercado, etc), economizar água e energia, dar preferência a embalagens recicláveis, tudo isso e muito mais são ações simples, que qualquer um pode incorporar aos seus hábitos diários e ensinar aos mais jovens.
O site FUTURESTATES visa mostrar, através de imaginativos filmes de curta-metragem, como será o futuro, baseado na situação ambiental e tecnológica que vivemos hoje, sob a ótica de novos cineastas e pensadores. Ainda que, em sua apresentação, o site se refira às possíveis consequências ambientais que Estados Unidos sofrerão nos próximos anos, creio que possamos perfeitamente estender essa visão para qualquer região do mundo, visto que os problemas são comuns. Afinal o planeta é um só e os donos (e, portanto, responsáveis) somos todos nós, sem limites de fronteiras, de governos, de ideologias.
O filme, cujo link, está anexado à esta postagem é do diretor americano Ramin Gahrani e mostra de uma maneira quase épica o caminho “de vida” percorrido por um saco plástico em busca da mulher que a trouxe do supermercado para casa e que, finalmente, jogou-a fora.
Em seu atribulado caminho ele encontra estranhas criaturas, conhece a liberdade nos céu, chora a perda de sua ex-dona e tenta agarrar-se a um propósito na vida.
Finalmente, esse saco plástico acaba no oceano, entre as ondas e correntes de marés, em direção à grande concentração de lixo que existe no Oceano Pacífico. O Vórtex. Lá, ele encontra seu nirvana, onde poderá conviver com outros tantos iguais a ele e, aos poucos, nas centena de anos que o separam do seu fim, deixar desaparecer as lembranças de sua antiga dona.
(Como um dado curioso, quem faz a voz do saco plástico é o diretor de cinema alemão Werner Herzog.)
Ainda que o filme tenha uma qualidade plástica inegável e que a história das aventuras do “imortal” saco plástico em busca de sua dona original seja comovente, ele tem a finalidade de alertar para a durabilidade, a influência e as consequências que um único e simples, aparentemente inocente saco plástico, onde carregamos nossas compras, tem em todo o ambiente, numa região muito mais ampla do que a nossa vizinhança, onde o descartamos.
O site tem um alerta constante na forma de uma reflexão:
Pense a respeito:
Há um minuto atrás, este momento era o Futuro.
Daqui a um minuto, tudo pode mudar.
Obs: Clique em qualquer link ou imagem e será automaticamente conduzido para o local do filme.
Imagens: Cenas do filme “Plastic Bag” do site www.futurestates.tv
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Leopoldina - MG, Brasil
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